A relação entre depressão e jogos de azar: quando o vício agrava a saúde mental

Introdução: duas doenças que se alimentam

Quando falamos em depressão e jogos de azar, estamos tratando de uma relação perigosa em que uma condição agrava a outra. Muitas pessoas recorrem às apostas para aliviar sentimentos de tristeza ou vazio, mas acabam se afundando ainda mais em sofrimento. O jogo oferece uma sensação momentânea de controle ou prazer, mas, assim que a ilusão acaba, os sintomas depressivos retornam mais intensos.

O uso do jogo como fuga emocional

Quem enfrenta episódios depressivos pode sentir necessidade urgente de escapar da dor emocional. Nesse cenário, as apostas surgem como distração imediata, criando uma falsa sensação de esperança. Contudo, assim como no caso da ansiedade, o alívio dura pouco. Quando as perdas se acumulam, a frustração aprofunda o quadro de depressão.

Um levantamento divulgado pela BBC Brasil mostrou que a relação entre vício em jogos e sintomas depressivos é crescente, especialmente entre jovens que buscam nas apostas um “atalho” para lidar com problemas emocionais.

Veja também: Ansiedade e apostas – como uma alimenta a outra

A perda de autoestima como gatilho

A depressão está diretamente ligada à baixa autoestima. Perder dinheiro em apostas reforça sentimentos de fracasso, incapacidade e culpa. O jogador passa a acreditar que não consegue vencer em nenhuma área da vida, o que aprofunda o quadro clínico.

A Fiocruz alerta que a progressão do vício em jogos de azar gera forte impacto na identidade e na autopercepção do indivíduo, tornando a recuperação ainda mais complexa.

O isolamento social intensifica o ciclo

Depressão e jogos de azar compartilham outro fator comum: o isolamento. O jogador depressivo evita contatos sociais e familiares, preferindo o ambiente virtual das apostas. Isso aumenta o distanciamento das redes de apoio e dificulta a busca por ajuda profissional.

Um estudo da Sociedade Brasileira de Psiquiatria destaca que o isolamento não é apenas consequência, mas também combustível para a manutenção do vício. Sem apoio, a pessoa se fecha em um ciclo de autodestruição silenciosa.

Sintomas que se sobrepõem

A relação entre depressão e jogos de azar fica evidente quando analisamos os sintomas que se reforçam mutuamente:

  • Sentimentos de desesperança e vazio.
  • Perda de interesse em atividades antes prazerosas.
  • Dificuldade de concentração.
  • Insônia ou excesso de sono.
  • Pensamentos autodepreciativos.

Esses sinais são intensificados pelo impacto financeiro e emocional do vício, tornando o tratamento ainda mais urgente.

Estratégias para quebrar a ligação entre depressão e jogos

O tratamento deve abordar os dois problemas de forma integrada. Entre as práticas recomendadas estão:

  • Psicoterapia especializada, como a terapia cognitivo-comportamental.
  • Medicamentos antidepressivos, sob acompanhamento médico.
  • Práticas de autocuidado, incluindo exercícios físicos e rotinas saudáveis.
  • Apoio comunitário, fundamental para reduzir o isolamento e oferecer novas perspectivas.

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Leia também: O que acontece no cérebro de quem aposta

Conclusão: esperança além do jogo

A relação entre depressão e jogos de azar mostra que o vício em apostas vai muito além do aspecto financeiro: ele atinge profundamente a saúde mental. Entender esse vínculo é essencial para buscar tratamento e reconstruir a autoestima. O Aposta Zero está disponível como suporte digital, lembrando que o verdadeiro ganho não está em apostas, mas em retomar a dignidade, a paz de espírito e os vínculos com a vida real.

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